Coleção: Nas curvas do tempo

A fotografia Rede Amarela (1988) faz-nos pensar, como quer Jacques Rancière, que os elementos mais primordiais da História são o tempo, as palavras e a morte. Dito isto, essa coleção honra a matéria sensível do conhecimento histórico. Trata-se de um projeto gestado em meados de 2013 que apenas ganhou vulto em 2016, mas que pelas contingências do mundo acadêmico vem a lume somente agora. Ela também é o resultado de um mutirão ou puxirum, na expressão amazônida, uma vez que reúne pesquisadores os mais diversos para enfrentar a barreira do esquecimento e do silêncio. Nas curvas do tempo as narrativas aqui desenhadas abrem-se à fecundidade das fontes, as quais em uníssono parecem ecoar que “a memória naturalmente acaba padecendo com o curso do tempo”.

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